quarta-feira, 25 de julho de 2012

FAMILIA FELIZ

CORUJAS, ADORO!!!
AVES BRASILEIRAS 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Colocando o blog em dia...



Quanto tempo se passou e eu não consegui postar!!!!!! 
Digamos que andei meio atrapalhada, muito trabalho, enfim, agora vou tentar colocar minha vida de blogueira em dia.

Pra começar uma pequena mensagem do Padre Marcelo Rossi, acabei de ler os livros Ágape e Agapinho ( Ágape para crianças). 
Uma boa dica de leitura para as férias...


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

domingo, 26 de setembro de 2010

PATCHCOLAGEM - APLICAÇÃO EM TECIDO

Minha mais nova mania, remédio contra estress, rsrsrs...
Essa manta, é para uma garotinha que está chegando por esses dias na casa do Victor e da Adriana - A Ana Beatriz, minha afilhada. 



Camisetinhas básicas... 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PROJETO HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

PROJETO HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

 “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de
cabelo louro, traz na alma, quando
não no corpo, a sombra, ou pelo menos
a pinta, do indígena ou do negro...”
Gilberto Freyre,(Casa Grande e Senzala)

1.TEMA – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

. Abrangência: Educação Infantil- Séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.


. Execução: Professores, juntamente com a Coordenação pedagógica da Escola e Equipe Gestora.
. Participação: Professores, alunos, funcionários e comunidade.

2- PROBLEMATIZAÇÃO:

Historicamente o Brasil, teve uma postura ativa e permissiva diante do racismo e do preconceito, a Lei em sí, não basta, é preciso propor novos questionamentos, fornecendo informações necessárias, buscando reconhecer a importância da cultura Afro-Brasileira enquanto cultura do povo brasileiro, sendo este em sua maioria afro descendentes. Diante disso, qual seria o papel concreto da escola para viabilizar a conscientização da sociedade?

3- JUSTIFICATIVA:

Abordar a questão da diversidade racial, valorizando e respeitando as diferenças, apontando as contribuição dos negros no patrimônio cultural, político e social no desenvolvimento da sociedade brasileira. Promover a reeleitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.

4- OBJETIVOS GERAIS:

. Romper com o modelo pedagógico vigente, incluindo afro-brasileiros na condição de decisório para a construção da sociedade.
. Proporcionar condições a alunos e professores de apropriarem-se de novos saberes sobre a história e a cultura Afro-brasileira.
.Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos.

5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

. Identificar tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
. Reconhecer que o Brasil foi o País que mais importou escravos negros.
. Perceber os diferentes tipos de religiões, costumes e línguas.
. Constatar as diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e negros de outros países.
. Despertar para a africanidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião, como elementos de formação da cidadania.
. Comparar o relacionamento entre africanos na era pré-colonial, no período de dominação européia e na atualidade.
. Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

6- DESENVOLVIMENTO:

O Projeto será desenvolvido na sala de aula, adaptado a realidade de cada turma, por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações, leituras e/ou vídeos. Para tanto, pode-se utilizar as seguintes fontes:

Menina Bonita do Laço de Fita
Autor: Ana Maria Machado
Faixa Etária: a partir dos 3 anos
A autora coloca em cena, através da história de um coelho branco que se apaixona por uma menina negra, alguns assuntos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.

Luana, A Menina Que Viu O Brasil Neném
Autores: Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
Faixa Etária: 4 a 8 anos
O livro conta a história de Luana, uma menina de 8 anos que adora lutar capoeira, e a historia do descobrimento do Brasil. Ao lado de seu berimbau mágico, ela leva o leitor a outras épocas e lugares e mostra o quão rica é a cultura brasileira, além da importância das diferentes etnias existentes por aqui.

Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr
Faixa Etária: 4 a 8 anos
A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais.

O Menino Marrom
Autor: ZiraldoFaixa Etária: a partir de 7 anos
O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.

Diversidade
Autor: Tatiana Belinky
Faixa etária: 8 a 12 anos
O livro mostra, através de versos, porque é importante sermos todos diferentes. A autora fala que não basta reconhecer que as pessoas não são iguais, é preciso saber respeitar as diferenças.

Livro: “Declaração Universal dos direitos humanos” – adaptação Ruth Rocha e
Otávio Roth, 2003.

Audição, análise e ilustração da música de Milton Nascimento “Uakti – lágrimas
do sul”.

Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari – “Menina com tranças e laços”
fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita".

Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada.
Produção em artes com sucatas.
Se possível, assistir e participar de uma apresentação de capoeira.

7-ESTRATÉGIAS:

.Questionar os alunos sobre o que sabem, que idéias e opiniões, dúvidas ou hipótese sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos.
.Promover reflexões positivas de reportagens jornalísticas e textos da atualidade
que tratam sobre o tema;
. Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e abordagem.
. Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas, organização de informações coletadas, como obter informações de documentos, como proceder em visitas e estudos.
. Promover estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afro brasileiros na comunidade..
. Construir com os alunos: resumos orais, em forma de textos, gráficos, linha de tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, comidas, vestimentas, instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças, exposições e estimular a criatividade expressiva.
. Propor a culminância dos trabalhos em forma de feira pedagógica com apresentações de todas as atividades planejadas.

8-ATIVIDADES:

. Roda de Leitura: leitura e análise de livros e textos diversos.
. Observação do caminho geográfico feito da África para o Brasil por meio do
mapa mundi;
. Estudos de música, fazendo reeleituras e transformando-as em ilustrações.
. Montagem de painéis e telas, recorte, pintura e colagem - com fotos de revistas que
tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro;
. Exibição de filmes, dramatizações, brincadeiras e jogos que trabalham os conceitos étnicos e raciais.

9- AVALIAÇÃO:

A avaliação acontecerá de forma diagnóstica e contínua, levando em consideração os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento das atividades propostas, dando oportunidade ao professor, de rever a própria prática docente criando novas possibilidades para estimular os alunos a desenvolverem suas potencialidades e mudanças de postura , mostrando-lhes que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou dominação.

10- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este Projeto visa a apropriação de diversos saberes, além da conscientização sobre temas relevantes como legislação, tolerância, direitos e deveres. Não é um Projeto acabado, portanto, deve ser desenvolvido diariamente no cotidiano escolar, criando apropriações de novas aprendizagens, a partir de reflexões e esclarecimentos sobres outras culturas.

Não importa se você é negro, branco, se tem olhos azuis, ou verdes ou escuros...
O importante é você ter Deus...
...e ele não cria nada em vão...
(Bob Marley)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico–
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Secretaria
Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Brasília: MEC, 2005. 35p.
Revista Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e
2005.
ROCHA. Ruth. ROTH. Otávio. Declaração universal dos direitos humanos. São Paulo-
SP, 2004.
Artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Pesquisas na internet.
  
 Como estou morando na Africa do Sul já algum tempo, e não exercendo a minha função de professora,(que eu adoro!!!) fico "fuçando" na net e estudando a história do povo africano. Então  pra complementar as minhas postagens sobre o país e não perder o foco do blog que é educação, elaborei este projeto. 
as minhas pesquisas foram feitas através da net e de alguns materiais enviados pelas minhas amigas da escola onde trabalhava e que gosto muito: Escola Municipal Iraí Ferreira de Sousa.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

SOUTH AFRICA - COMIDAS TÍPICAS

A África do Sul possui uma diversidade cultural imensa, consequentemente uma culinária riquíssima. Desde que cheguei aqui, vivo me surpreendendo com os sabores encontrados, e a variedade de temperos, pois independente de suas raízes, os sul-africanos gostam de comidas bastantes condimentadas. Uma dica, se você é turista brasileiro e não gosta de comidas picantes, evite os pratos com as indicações "curry", "chilli", "spicy" ou "piri-piri". Eu já tive surpresas bem desagradáveis. Mas se você não quiser passar pela mesma experiência, uma boa pedida é ir ao KFC, a rede mundial de fast-food especializada em frango, (aliás, aqui acredito ser o lugar onde mais se consome  frango) está presente em todos os lugares por onde a gente passa, pode também apelar para os frangos assados na beira da estrada, são deliciosos e você paga a metade do preço por um frango inteiro.  Ai no Braisil chamamos de espetinhos de gato,aqui apelidamos de chicken dusty, (mas claro, jamais usamos essa expressão com os sul-africanos). A alimentação varia de acordo com a região e grupo ético. Mas alguns pratos são tradicionais e merecem ser experimentados.

"BILTONG "- parece a nossa carne seca, são encontradas em tiras ou pedaços. Não chega a ser uma refeição, mas sim um tira gosto, ninguém vive sem um pacotinho no carro (é o nosso chicle daqui rsrsr).




"PAP" - Barato e nutritivo, equivale ao nosso arroz com feijão.  É feito apenas com fubá branco e água,é tipo uma polenta, só que branco. Está presente em todas as refeições, em geral o comem acompanhado de uma carne, molho de tomate e também com Braai (churrasco).







"BRAAI" - É abreviatura do africaans BRAAIVLEIS - "carne grelhada". Herança dos primeiros colonizadores, apesar de já ter se difundido entre todas as origens e etnias sul-africanas, ainda preserva algumas características - as mulheres raramente grelham a carne - essa é uma tarefa que cabe aos homens.  O Braai possui uma variedade de carnes, mas o "chicken curry", "Biltong" e a "boerewors"- linguiça picante não pode faltar- acompanhados de "pap".


"CHAKALAKA" - Uma mistura de cenoura, repolho, molho de tomate, feijão branco, temperos e muita pimenta. E claro, a papa para acompanhar.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

JOHANNESBURG -Uma cidade Multicultural.

Johannesburg é uma metrópole multicultural e capital da província de Gauteng. Com 3,3 milhões de habitantes, é a segunda maior cidade da África do Sul, depois da Cidade do Cabo.Chamada de Jo'burg por seus moradores, foi fundada durante a corrida do ouro, em 1886, é hoje uma grande metrópole e capital financeira do país. Uma cidade de contrastes, com muitos e grandes prédios, mas com muita área verde. No fim do apartheid, Johannesburg se tornou por algum tempo a cidade mais violenta do mundo. O tempo passou, o rótulo de uma cidade de grandes demonstrações de pobreza e riqueza ainda continua. mas nem tudo são subúrbios miseráveis e mega-shoppings. É fato que Johannesburg foi o lugar que mais se beneficiou com a democracia e o crescimento econômico da África do Sul: a criminalidade caiu, uma nova classe média negra está em ascensão e a cidade sediou a Copa de 2010,um dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Johannesburg é a grande metrópole da África, uma cidade de energia forte e complexa mistura cultural.

Do Carlton Centre, (o edifício mais alto da àfrica) no mirante envidraçado chamado “Top of Africa” , se vê a cidade. Os edifícios do centro em primeiro plano e logo atrás os subúrbios. Para o norte, estão os arborizados subúrbios ricos e o novo centro, Sandton, para onde a bolsa de valores e as grandes empresas migraram quando o apartheid acabou. Para o sul sudoeste está Soweto. No meio dos dois, o centro histórico, único lugar com prédios altos e gente andando na rua – a maioria negros, já que os brancos ainda tem medo de caminhar pelas ruas a não ser de carro.



Uma visão do edifício do nível da rua.
O edifício abriga escritórios e lojas, e tem mais de 46 por cento da área do piso abaixo do nível do solo.







The Wits University East Campus, Witwatersrand,Johannesburg. Suas origens acadêmicas remontam a 1896, recebendo status de universidade em 1922.

Ellis Park, o estádio da estréia do Brasil na Copa do Mundo 2010. Fica no centro da cidade. Primeiramente construído em 1928 para jogos de rugby, foi demolido e reconstruído em 1982 ainda para rugby. Em 2009, sofreu uma pequena reforma para abrigar jogos da Copa do Mundo de 2010.




Estádio Soccer City, seu desenho foi inpirado nos "calabash" vasos tradicionais do artesanato sul Africano. Apesar do ar moderno,o Soccer City nasceu da reforma de uma antigo estádio. Foi cenário do primeiro discurso de Nelson Mandela, após sua libertação.

SOWETO - símbolo da resistência negra contra a segregação racial.
Soweto (de South-West Townships, ou "Bairros do Sudoeste") localizado a 15 Km do centro de Johannesburg. Foi estabelecida em 1963, para juntar sob uma mesma administração um conjunto de bairros para negros. De acordo com as leis do Apartheid, os negros não podiam viver em áreas reservadas aos brancos. Além dos bairros construídos para alojar os trabalhadores negros , alguns bairros de cidadãos negros da classe média foram incorporados no Soweto Em 1983, deixou de fazer parte da municipalidade de Johannesburg, passando a ter o estatuto de cidade e a sua própria administração.
Soweto ficou famoso internacionalmente após um episódio que expôs o regime do apartheid como nunca havia sido feito antes. Após uma decisão do governo que obrigava os negros a aprender o idioma africâner nas escolas, os moradores de Soweto se rebelaram e protestaram contra a medida. Policiais que estiveram no local para conter o tumulto acabaram matando 21 pessoas no dia 16 de junho de 1976, entre eles um garoto chamado Hector Pieterson, de 13 anos.
Hector se tornou um símbolo da resistência negra na África do Sul e levou os horrores da separação racial no país para o resto do mundo.




Foto de Hector Pieterson sendo levado morto no colo por outro jovem, com sua irmã ao lado. (Memorial Hector Pieterson)




                                                                                                    
Casa onde viveu Mandela antes de ser preso, hoje transformada em museu. Localizada na rua VILAKASI, famosa por ser a única rua do mundo que teve dois residentes vencedores do PRÊMIO NOBEL DA PAZ - Nelson Mandela e Desmond Tutu.



200 metros abaixo da casa museu Nelson Mandela, vive até hoje o Bispo Desmond Tutu. A rua VILAKASI, se tornou hoje uma das ruas nobres e mais caras de Soweto, muito visitada por turístas.
Museu do Apartheid - O museu possui duas entradas de próposito,"brancos e "não brancos".  O guia sugere que você troque de cor por um dia. Mas no interior do museu é tudo comun.
Famosas torres da Usina de energia, desativadas em 1998. Hoje são usadas para a prática de esprtes radicais.
Soweto estará sempre associado a imagens de protestos e violência, mas isso não é todo o Soweto. Depois do fim do apartheid, se tornou uma grande cidade dentro de Johannesburg, são 87 subdistritos coletivamente conhecidos como Soweto e 1 milhão de moradores distribuidos em bairros nobres com grandes mansões e carros de luxos e ao mesmo tempo favelas com telhados de zinco, nada diferente do Brasil em desigualdade social.