Johannesburg é uma metrópole multicultural e capital da província de Gauteng. Com 3,3 milhões de habitantes, é a segunda maior cidade da África do Sul, depois da Cidade do Cabo.Chamada de Jo'burg por seus moradores, foi fundada durante a corrida do ouro, em 1886, é hoje uma grande metrópole e capital financeira do país. Uma cidade de contrastes, com muitos e grandes prédios, mas com muita área verde. No fim do apartheid, Johannesburg se tornou por algum tempo a cidade mais violenta do mundo. O tempo passou, o rótulo de uma cidade de grandes demonstrações de pobreza e riqueza ainda continua. mas nem tudo são subúrbios miseráveis e mega-shoppings. É fato que Johannesburg foi o lugar que mais se beneficiou com a democracia e o crescimento econômico da África do Sul: a criminalidade caiu, uma nova classe média negra está em ascensão e a cidade sediou a Copa de 2010,um dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Johannesburg é a grande metrópole da África, uma cidade de energia forte e complexa mistura cultural.
Uma visão do edifício do nível da rua.
O edifício abriga escritórios e lojas, e tem mais de 46 por cento da área do piso abaixo do nível do solo.
The Wits University East Campus, Witwatersrand,Johannesburg. Suas origens acadêmicas remontam a 1896, recebendo status de universidade em 1922.
Ellis Park, o estádio da estréia do Brasil na Copa do Mundo 2010. Fica no centro da cidade. Primeiramente construído em 1928 para jogos de rugby, foi demolido e reconstruído em 1982 ainda para rugby. Em 2009, sofreu uma pequena reforma para abrigar jogos da Copa do Mundo de 2010.
Estádio Soccer City, seu desenho foi inpirado nos "calabash" vasos tradicionais do artesanato sul Africano. Apesar do ar moderno,o Soccer City nasceu da reforma de uma antigo estádio. Foi cenário do primeiro discurso de Nelson Mandela, após sua libertação.
SOWETO - símbolo da resistência negra contra a segregação racial.
Soweto (de South-West Townships, ou "Bairros do Sudoeste") localizado a 15 Km do centro de Johannesburg. Foi estabelecida em 1963, para juntar sob uma mesma administração um conjunto de bairros para negros. De acordo com as leis do Apartheid, os negros não podiam viver em áreas reservadas aos brancos. Além dos bairros construídos para alojar os trabalhadores negros , alguns bairros de cidadãos negros da classe média foram incorporados no Soweto Em 1983, deixou de fazer parte da municipalidade de Johannesburg, passando a ter o estatuto de cidade e a sua própria administração.Soweto ficou famoso internacionalmente após um episódio que expôs o regime do apartheid como nunca havia sido feito antes. Após uma decisão do governo que obrigava os negros a aprender o idioma africâner nas escolas, os moradores de Soweto se rebelaram e protestaram contra a medida. Policiais que estiveram no local para conter o tumulto acabaram matando 21 pessoas no dia 16 de junho de 1976, entre eles um garoto chamado Hector Pieterson, de 13 anos.
Hector se tornou um símbolo da resistência negra na África do Sul e levou os horrores da separação racial no país para o resto do mundo.
Foto de Hector Pieterson sendo levado morto no colo por outro jovem, com sua irmã ao lado. (Memorial Hector Pieterson)
Casa onde viveu Mandela antes de ser preso, hoje transformada em museu. Localizada na rua VILAKASI, famosa por ser a única rua do mundo que teve dois residentes vencedores do PRÊMIO NOBEL DA PAZ - Nelson Mandela e Desmond Tutu.
200 metros abaixo da casa museu Nelson Mandela, vive até hoje o Bispo Desmond Tutu. A rua VILAKASI, se tornou hoje uma das ruas nobres e mais caras de Soweto, muito visitada por turístas.
Museu do Apartheid - O museu possui duas entradas de próposito,"brancos e "não brancos". O guia sugere que você troque de cor por um dia. Mas no interior do museu é tudo comun.
Famosas torres da Usina de energia, desativadas em 1998. Hoje são usadas para a prática de esprtes radicais.
Soweto estará sempre associado a imagens de protestos e violência, mas isso não é todo o Soweto. Depois do fim do apartheid, se tornou uma grande cidade dentro de Johannesburg, são 87 subdistritos coletivamente conhecidos como Soweto e 1 milhão de moradores distribuidos em bairros nobres com grandes mansões e carros de luxos e ao mesmo tempo favelas com telhados de zinco, nada diferente do Brasil em desigualdade social.